Review – Édipo Rei (1967)

 




Por Calil Neto 

24 de março de 2025 

Estudando psicologia e psicanálise cheguei a esta questão do Complexo de Édipo, tanto estudado e abordado por Sigmund Freud, tido com o “pai da psicanálise”. E o filme em questão é Édipo Rei de 1967 do diretor italiano Pier Paolo Pasolini, a quem tenho muito carinho por seu trabalho em obras como a Trilogia da Vida e Gaviões e Passarinhos (1966). 






 Édipo Rei é uma tragédia grega de autoria de Sófocles e nos arremete a uma criança que pertence a uma família de Tebas que traz com si uma maldição e os pais querem se separar da criança: a criança quando adulta mataria o pai e se casaria com a mãe. Então a criança acaba parando em Corinto e se torna o Rei Édipo ( Franco Citti) quando adulto. Em Corinto, através de uma mensagem dos deuses ou oráculo, ele recebe a mesma mensagem que os pais dele em Tebas receberam, foge de Corinto para não matar os pais adotivos e parte para Tebas, onde em um confronto vai matar sem saber o pai Laio ( Luciano Bartoli ), derrota a Esfinge ou o enigma da Esfinge, e como prêmio ganha Jocasta ( Silvana Mangano ), que na real é a sua mãe, com quem tem uma relação amorosa. Mais uma presença constante nos filmes de Pasolini, o ator Ninetto Davoli.  Um filme simples, sem muitos recursos, como muitos dos filmes da filmografia de Pier Paolo Pasolini ( com uma pequena participação do diretor no elenco), que é uma ótima referência para estudantes envolvidos com este meio da psicologia e psicanálise. 

Nota: 4,0 de ,50.

Filmes de Pasolini abordados na nova versão do blog

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